sexta-feira, 26 de dezembro de 2014

SINTRA


A fresquidão dos bosques frondosos,
O murmúrio das águas a escorrer nas encostas,
O canto das fontes a embalar os amantes,
E o sussurro das folhas ao ritmo da aragem mansa.

O trinar dos pássaros,
Os aromas da terra
E a paleta das cores,

As neblinas perpétuas a sugerirem mistérios
E lendas de fadas e faunos correndo nos bosques.

Os penhascos gigantes a sustentar o castelo,
O palácio nascido do sonho de um rei,
E o convento talhado na rocha a falar-nos de Fé.

O romantismo, o romance, os passeios de mãos dadas,
E por fim, o beijo sonhado, num cenário de idílio.

E lá no alto, a lua, a coroar o monte.

Guilherme Duarte

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